O Estúdio Escola de Animação abre inscrições para o curso gratuito voltado para jovens estudantes de ensino médio do Rio de Janeiro. O projeto, que entra em sua quarta edição em 2016, já formou mais de cem jovens que produziram 12 curtas de animação - alguns premiados e selecionados para festivais, como o Anima Mundi.
Para participar, é necessário ser estudante de ensino médio da região metropolitana do Rio de Janeiro. Não é preciso ter qualquer formação prévia para participar do projeto – o regulamento, com todas as informações necessárias para as inscrições, pode ser encontrado no site.
Este ano serão disponibilizadas 45 vagas. As aulas, que serão ministradas por profissionais do mercado duas vezes por semana, terão início em maio e vão até outubro.
As inscrições podem ser feitas entre os dias 21 de março e 08 de abril pelo endereço estudioescola.com.br.
Curta! #051 'Après La Pluie'
Direção: Charles-André, Manuel Tanon-Tchi, Luis Tardivier, Sébastien Vavau e Emmanuelle Walker
Produção: Gobelins
França, 2008 / Duração: 02:58
É isso aí fãs da animação! Um dos maiores ícones da animação independente norte americana virá ao Brasil em Abril para a mostra Bill Plympton - o rei da animação independente que vai rolar entre os dias 12 a 24 de abril na Caixa Cultural do Rio de Janeiro e entre os dias 14/04 e 24/04 na Caixa Belas Artes de São Paulo.
A Mostra contará com 38 curtas e 7 longas metragens do Rei da animação B norte americana incluindo os indicados ao Oscar "Your Face" de 1998 e Guard Dog de 2005. A curadoria da mostra foi realizada por Marão, nosso Woody Allen da Animação Brasileira,
E não é só isso, durante a mostra Bill vai ministrar duas masterclasses para o público brasileiro.
Curtam a fan page oficial da mostra e em breve teremos mais informações no site oficial.
Enfim, nossa série de artigos
sobre a História do Cinema de Animação adentra na era da animação digital. A
técnica de animação digital, ou popularmente conhecida como animação 3D, se
caracteriza como a criação de imagens em movimentos utilizando aparatos
tecnológicos da computação. Mas antes de ponderarmos mais sobre essa técnica
tão presente hoje nos filmes animados, é necessário conhecer um pouco mais do
desenvolvimento da computação gráfica, do próprio computador como instrumento
de criação artística e como o próprio cinema aproveitou dessa mediação.
Typhoon, computador gigantesco da década de 1950
Nossa história não vai focar
sobre o surgimento e a evolução do próprio computador. Vamos iniciar na década
de 1950, que é marcada, principalmente, pelos imensos computadores que ocupavam
uma sala inteira. Devido aos altos valores para sua montagem e manutenção, esse
tipo de computador ficava restrito a grandes empresas e bancos. A partir da
década de 1960, foi possível a redução dos tamanhos das principais peças dos
computadores que desencadeou a classe de microcomputadores com preços mais
acessíveis e o próprio advento da computação gráfica.
“Assim,
num paralelo, poderíamos dizer que a década de 1960 está para animação
computadorizada assim como o período que vai de 1900 a 1910 se coloca para
animação tradicional, em que as técnicas básicas passam por uma fase de intensa
experimentação e descobertas” (LUCENA, 2005, p.206).
Catalog (1961) de John Whitney
John Whitney Sr. foi um dos
pioneiros ao criar animações utilizando como apoio os computadores. Seu
primeiro trabalho, Catalog (1961) demonstra como a tecnologia também pode ser
utilizada com intuito artístico. Catalog na verdade é uma coletânea de
animações de formas abstratas e tipográficas, na qual Whitney utilizou um
computador analógico que o ajudou na elaboração do movimento dos pontos e
superfícies feitos a mão. A dedicação e motivação de John Whitney ao trabalhar
com animações abstratas foi responsável por atrair a atenção do público para a
utilização dos avanços computacionais como expressão artística e criativa.
2001: Uma odisseia no espaço (1968)
Com a evolução da computação, o
cinema também soube utilizar deste progresso para a aplicação em seus filmes,
especialmente na utilização dos primeiros efeitos visuais. O filme 2001: Uma
odisseia no espaço (1968) de Stanley Kubrick obteve um visual futurístico
graças ao avanço da tecnologia da computação e os efeitos visuais convincentes.
O filme contou com diversos recursos de efeitos visuais para ilustrar a visão
futurística mostrando textos e imagens animadas em telas de computadores e até
mesmo uma deformação do espaço-tempo pela aceleração da nave espacial.
Pong - o primeiro videogame
A década de 1970 foi marcada por
duas grandes mudanças que foram importantes contribuições para o avanço das
animações digitais: a domesticação da tecnologia da computação através dos
videogames e a utilização das primeiras CGIs (Computer Generated Images) no
cinema. O nascimento dos videogames permitiu que o público utilizasse em sua
própria residência a tecnologia computacional como forma de entretenimento.
Mesmo utilizando de elementos gráficos rudimentares os games apresentava
exemplos de imagens geradas por computadores.
As primeiras CGI's da história do cinema
As primeiras CGI’s mesmo que de
forma primitiva comparado aos padrões atuais foram utilizadas no filme Onde
ninguém tem alma (1973). John Whitney Jr, filho no animador digital pioneiro,
conseguiu criar um efeito visual que demonstrava a visão infravermelha de um
robô, apresentando uma imagem bastante pixelizada na tela.
Industrial Light & Magic
É importante observar que o cinema consagra da
evolução da linguagem computacional, modificando e revolucionando também sua
própria linguagem ao estabelecer os efeitos visuais. Nesse momento, surge as
empresas responsáveis pelos efeitos visuais, estudando as melhores formas de
aplicar a computação gráfica ao cinema, sem comprometer a diegese do público. A
empresa Industrial Light & Magic (IML) é uma das que se destacam nesse segmento. O filme
Guerra nas Estrelas: Uma Nova Esperança (1977) mesmo apresentando uma pequena
cena com uma animação digital, demonstra bem a revolução que os efeitos visuais
trariam ao cinema. No próximo artigo abordaremos a explosão digital da década
de 80 e o próprio surgimento dos primeiros curtas totalmente animados
digitalmente.
Uma boa surpresa aos animadores 2D do mundo todo. A empresa Japonesa de Telecomunicações Dwango adquiriu recentemente os direitos sobre o Sotware Toonz criado pela Italiana Video S.P.A.
E de comum acordo com a empresa criadora, a Dwango irá disponibilizar uma versão aberta do software, chamada de OpenToonz, a partir do próximo dia 26 de março.
É uma excelente notícia, já que, por ser aberto, possibilitará a cooperação no desenvolvimento de ferramentas para a industria de animação. Durante alguns anos o Toonz era um dos preferidos softwares de animação 2D (até a chegada do Toon Boom), sendo utilizada já a um bom tempo pelo queridíssimo Ghibli Studio, do Japão.
De acordo com o site Suki Dezo, O OpenToonz será apresentado durante o evento AnimaJapan 2016 em Tóquio.
A Sony acaba de divulgar o primeiro trailer (apenas para maiores) do longa animado "Sausage Party".
A animação é uma paródia dos filmes da Disney/Pixar e contará a história de uma salsicha que é comprada no mercado, e junto com seus amigos embarca em uma jornada para descobrir a verdade sobre sua existência.
Seth Rogen, Kristen Wiig, Jonah Hill, Michael Cera, James Franco, Danny McBride, Craig Robinson, Paul Rudd, David Krumholtz, Nick Kroll, Edward Norton, Salma Hayek e Anders Homl fazem parte da equipe de dubladores da animação que foi dirigida por Greg Tiernan (Thomas & Friends) e Conrad Vernon (Monstros Vs. Alienígenas).
"Sausage Party" será lançado nos Estados Unidos em Agosto, ainda sem datas para chegar no Brasil. Confira o trailer abaixo:
Uma notícia para encher de alegria os fãs e estudiosos de animação.
17 anos depois de seu lançamento original, Iron Giant (conhecido no Brasil como o Gigante de Ferro) terá finalmente um artbook.
Para quem não conhece (como assim?) trata-se do primeiro longa metragem do animador Brad Bird (Os Incríveis, Ratattouile, entre outros.) uma épica aventura de ficção científica envolvendo um gigantesco robô de origem desconhecida, um garoto e toda a paranóia norte-americana durante a Guerra Fria.
Feito em técnica mista (2D com CGI) é considerado pelos fãs de animação uma das mais injustiçadas obras primas. Uma decisão incompetente da Warner fez com que o filme não fosse decentemente distribuido, ficando apenas restrito a poucas salas ja que aparentemente a grande promessa daquele ano seria o desastroso filme A Louca Aventura de James West. (um belo exemplo de Karma Instantâneo)
No Brasil, os fãs de animação tiveram a oportunidade de ver essa obra prima na Tela Grande graças ao Festival Anima Mundi. Os visitantes cariocas do festival tiveram a oportunidade de assistir Iron Giant na chamada praça animada, ainda no tempo em que ficava descoberta. Quem não se lembra de ver as emocionantes cenas do filme com o viaduto da Perimetral ao fundo?
Além de tudo, a arte do filme explora muitas referências a estética dos anos 50. Desde os filmes de Sci Fi, Quadrinhos até os cenários de época ao estilo american way of life. E agora todos os estudos para tornar isso possível estarão nas 160 páginas do livro a ser lançado em agosto, porém já em pré venda pela Amazon.
Depois de uma tentativa de calote, as Empresas de Telecomunicação (Claro, Oi, Telefônica/Vivo, Tim) são obrigadas a voltar a pagar o Condecine.
A liminar que as Teles (empresas de telecomunicações) haviam conseguido no mês passado foi derrubada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Lewandowski atendeu um pedido da Agência Nacional do Cinema (Ancine), que questionou decisões da Justiça Federal em Brasília e do Tribunal Regional Federal da 1ª Região liberando as teles de pagar a taxa. A principal desculpa alegação é de que as Teles não fazem parte da cadeia produtiva do audiovisual.
A nova animação da Disney Animation "Zootopia" estreou semana passada nos Estados Unidos quebrando o record de maior abertura da história do estúdio. "Zootopia" ultrapassou "Frozen" fazendo US$ 75.1 milhões em seu primeiro final de semana, contra US$ 67.4 de "Frozen", que atualmente é a animação com maior bilheteria da história.
"Zootopia" conta a história da raposa, Nick Wilde, e a coelha policial, Judy Hopps. Quando Wilde é acusado de um crime que não cometeu ele é enquadrado por Judy. Os dois se odeiam, mas quando ambos se tornam alvos de uma conspiração sendo forçados a se juntarem para descobrir os verdadeiros inimigos.
O filme foi dublado pela apresentadora Monica Iozzi e pelo ator Rodrigo Lombardi. Ricardo Boechat também faz parte do elenco dublando o jaguar Boi Chá, apresentador do jornal da cidade. A curiosidade que dependendo do país que o filme for exibido, o animal é diferente. Nos Estados Unidos e Canadá, por exemplo, o apresentador é um alce já na China é um urso panda.
O novo longa animado da Disney estreia no Brasil na próxima semana, dia 17 de Março.
Depois de um grande inverno, mostraremos mais um exemplo de que é possível produzir um filme de animação com qualidade, utilizando em todo o processo 100% Software Livre. O herói da vez é o filme "Oranguerrilla".
Misturando técnicas 2D com 3D, a história conta como duascrianças fazempara cuidar deum laranjal, e combatemum espremedormecânicomal,quejá foiútil para a comunidade, mas agora estáenferrujado eineficiente.
Depois do enorme sucesso nos cinemas a animação "Operação Big Hero" ganhará um seriado!
O seriado irá se passar logo depois dos acontecimentos do filme. Hiro é o novo aluno prodígio da San Fransokyo Institute of Technology, mas enquanto não esta estudando ele defenderá a cidade de vilões cientificamente avançados.
Além de Hiro toda sua equipe também voltará. O seriado animado será exibido na Disney XD em 2017.
Após "O Menino e o Mundo" fazer história no Oscar 2016, o diretor Alê Abreu, volta ao Brasil para focar em seus próximos (e promissores) projetos!
No momento, o diretor está se concentrando em seu próximo longa animado, intitulado de "Viajantes do Bosque Encantado". Segundo Alê Abreu o longa será contado do ponto de vista do mais forte, ao contrário do que aconteceu com "O Menino e o Mundo". O mais forte, neste caso, será uma analogia a Israel,e a história fará referência ao conflito no Oriente Médio.
O diretor está em negociação de co-produzir junto com Didier Brunner, produtor de "As Bicicletas de Bellevile". Segundo a Folha de São Paulo o francês foi o primeiro a ler o roteiro.
Alê Abreu também prepara outro longa metragem, dessa vez em parceria com Luiz Bolognesi e Laís Bodanzky, diretora e produtora de "Uma História de Amor e Fúria", longa animado vencedor do Annecy de 2013.
A animação ganhou o nome de "Imortais", e contará a história de um grupo de jovens rebeldes na Amazônia, que se revoltam contra seus líderes que descobriram a imortalidade e querem matá-los. O longa está sendo roteirizado por Bolognesi no momento.