22 de outubro de 2010

Resenha - Ghost in the Shell


A animação foi baseada no mangá de influências cyber punk, obra do artista Masamune Shirow. A primeira adaptação da série para o cinema deu-se em 1996, com Ghost in the Shell e teve uma continuação intitulada Ghost in the Shell 2: Innocence lançado em 2004, ambas dirigidas porMamoru Oshii. Não sei precisar, mas acredito que nenhuma das adaptações foi exibida nos cinemas comerciais restando aos fãs as versões em DVD e Blue-Ray.

O ano é 2029. A humanidade é totalmente conectada a um sistema de Inteligência Artificial (IA) e está ameaçada pelo hacker Puppet Master que prega a libertação dos seres cibernéticos do controle humano. A maioria das pessoas tem melhoramentos cibernéticos e a unidade secreta Section 9 foi colocada no caso do Programador e Hacker misterioso chamado "Puppet Master".
A missão da Unidade 9 é descobrir e eliminar o “Fantasma do Computador” que alicia outras IAs e também seres humanos cyborgs.
Uma jovem rebelde, Kusanagi Motoko, apelidada de Major pela própria equipe por causa do excelente senso tático faz parte de uma equipe especial, sob comando deAramaki Daisuke, chefe da Section 9. Major possui apenas o cérebro e um segmento do cordão espinhal orgânicos. Teve seu corpo cyborg reconstruído por uma corporação robótica com o principal objetivo de impedir uma rebelião de máquinas que está prestes a acontecer na cidade de Motoko Kusanagi. No meio da missão a contradição aparece na cabeça da Major, já que ela é praticamente um ser cibernético e pouco lembra-se de seu passado humano.
Ghost in the Shell é o tipo de animação para ver e rever de vez em quando já que é inspiração de muitos filmes de ficção científicas da atualidade. Aliás, os mangásem geral têm sido utilizados como fonte de inspiração para os atuais filmes de ação e ficção.
DreamWorks Pictures, responsável pelo lançamento americano de Ghost in the Shell 2: Innocence bem como pela produção do filme live action de Transformers, comprou os direitos do aclamado mangá, lançado em 1989. O responsável pela compra dos direitos foi um dos co-fundadores, Steven Spielberg, que declarou à Variety que “Ghost in the Shell é uma de suas histórias favoritas. É um gênero ao qual damos entusiasmadas boas-vindas na DreamWorks”.
De acordo com diversas fontes na Internet o projeto já teria uma roteirista: Laeta Kalogridis de “A Ilha do Medo”. Laeta Kalogridis revelou que já gostava do projeto há alguns anos e sempre quis trabalhar com ele e quando a DreamWorks descobriu que ela se interessava pela adaptação a contratou. Quando questionada sobre como será o filme a roteirista não diz muita coisa, mas considera que o filme será fantástico e que não terá nada igual. Além disso, divulgou que seu roteiro pode ter de 2 até 3 horas de duração final.
Se a iniciativa vingar, o filme será em live-action 3D, nos deixando na dúvida se a Dreamworks usará somente inserções digitais (como em Transformers) ou Motion Capture (tecnologia usada em FF Advent Children e Beowulf).
Agora é esperar pra ver no que dá.
por: Andreia.Gaia