31 de março de 2015

Conheças as Ferramentas e Plugins do BraveRabbit

Para facilitar a vida dos animadores a dupla Kerstin Barenbrock Ingo Clemens criaram o site Brave Rabbit que contém diversos plug-ins para Maya, After e Shake.

Apesar de possuírem diversas ferramentas, hoje iremos apresentar o iDeform, que possui três ferramentas muito úteis na hora de animar personagens usando o Maya: iCollide, iDisplace e iSkinDeformer.

iCollide é um deformador que permite adicionar efeitos de colisão à uma malha simples sem necessidade de simulação. Você pode facilmente criar pegadas no chão, por exemplo. 

iDisplace é capaz de criar deformações em tempo real em seu objeto usando texturas 2D ou 3D.

iSkinDeformer é um deformador que permite deslizar a malha de um objeto ou criar um efeito de atração em um outro objeto. Útil para criar aquele efeito onde os lábios grudam na hora que a boca está abrindo.





E se "Frozen" Tivesse Sido Dirigido Por Tim Burton?

Já imaginaram como seria se a animação da Disney "Frozen" tivesse sido dirigida por Tim Burton? Com certeza o filme teria um visual completamente diferente!

Imaginado esse visual, o artista japonês Yoko, de 19 anos, criou uma série de ilustrações que deixa qualquer fã do diretor curioso.
Confiram as ilustrações abaixo:









30 de março de 2015

Shrek Pode Voltar aos Cinemas em "Gato de Botas 2"

Com quase US$ 3 bilhões de dólares arrecadados nos cinemas a franquia do Shrek é um sucesso de público inegável, apesar de não ter boas críticas nas suas últimas aparições na telona.
A mais recente animação do ogro mais querido dos cinemas foi anunciada como a última pela Dreamworks, porém uma declaração do ator Antonio Bandeiras deixou uma nova possível aparição no ar.

Em uma entrevista para o podcast da revista Empire o dublador do Gato de Botas Antonio Bandeiras compartilhou alguns boatos de dentro da Dreamworks indicando que Shrek poderia fazer uma participação especial da sequência da animação do Gato de Botas.

"Shrek participando... do MEU filme? Uh, huh! Sim, eu gostaria de ver isso." - disse o ator.

"Gato de Botas 2 - 9 Vidas e os 40 Ladrões" tem previsão de estréia apenas em dezembro de 2018. Até lá, muita coisa pode acontecer.

Novo Trailer Dublado de "Divertida Mente"

O canal do YouTube Walt Disney Studios BR divulgou mais um trailer dublado da próxima animação da Pixar "Divertida Mente".

Crescer pode ser uma jornada turbulenta, e com Riley não é diferente. Conforme ela e suas emoções, Alegria , Medo, Raiva, Nojinho e Tristeza se esforçam para adaptar-se à uma nova vida, uma enorme agitação toma conta do centro de controle em sua mente. Embora Alegria, a principal e mais importante emoção de Riley, tente se manter positiva, as emoções entram em conflitos, às vezes muito divertidos, sobre qual a melhor maneira de viver em uma nova cidade, casa e escola.

O trailer é bastante diferente daqueles que já foram divulgados pelo estúdio; dessa vez ele conta bastante detalhes da história. Quem não gosta de spoilers leves é melhor nem vê-lo, mas se a curiosidade falar mais alto, segue o trailer abaixo:

Curta! #011 "Out of The Ordinary" (Dinamarca, 2013)


Curta! #011 "Out of The Ordinary" 
Direção: Tommy Kinnerup
Produção: The Animation Workshop
Dinamarca, 2013 / Duração: 07:33

29 de março de 2015

História do Cinema de Animação – Os Brinquedos Ópticos (4ª Parte)

Flipbook ou Livro Mágico
Nas últimas semanas apreciamos um pouco do desejo do homem em dar movimento a seus desenhos estáticos, conhecemos alguns dos precedentes do cinema de animação como os desenhos rupestres, o teatro de sombras chinesas e a lanterna mágica. Além disso, vimos como uma peculiaridade do olho humano – a persistência retiniana ou persistência da visão – contribuiu com a aspiração ao movimento das imagens.

Agora iremos conhecer as invenções baseadas na persistência da visão, os brinquedos e gadgets que suscitavam, por meio de truques óptico-mecânicos, a ilusão do movimento. Os brinquedos ópticos foram de grande importância para o cinema de animação. Além disso, alguns deles são utilizados até hoje como singela forma de entretenimento.

Os dispositivos ópticos-mecânicos, surgiram a partir da década de 1820, a partir da teoria da persistência da visão (fração de segundos em que a imagem permanece na retina). Estes brinquedos, que permitem a ilusão do movimento, tinham como intuito principal o entretenimento e a distração. Cada dispositivo criado tinha como base o funcionamento dos brinquedos precursores. O funcionamento então era aperfeiçoado, permitindo um aprimoramento maior com a ilusão do movimento.

Ilustração das imagens frente e verso do disco do taumatroscópio

Em 1825, surgiu o taumatroscópio, que consiste em um disco de papelão com uma imagem na frente e no verso, mantidos entre dois pedaços de cordões. Ao torcer o cordão o disco girava rapidamente, criando a impressão de uma única imagem no disco. Era muito comum utilizar as imagens de uma gaiola vazia e um pássaro, e no rodopio do disco, víamos a ave presa na gaiola.

Ilustração do fenaquistoscópio

Em 1833, o físico Joseph-Antoine Plateau com seus filhos inventou o fenaquistoscópio, aparelho formado por dois discos: um com frestas e o outro com várias figuras desenhadas em posições diferentes, que ganhava movimento quando os discos eram acionados. Para a produção dessa sensação do movimento eram necessárias dez imagens fixas por segundo. A visualização das imagens dos movimentos só era possível ao olhar através das aberturas do disco com frestas do aparelho. O fenaquistoscópio ganhou bastante popularidade e foi amplamente comercializado na época.
Zootroscópio ou daedalum 
O britânico William George Horner utilizando do mesmo princípio do fenaquistoscópio, em 1834, construiu o zootroscópio, também conhecido como daedalum ou roda da vida. A sequências de imagens desenhadas eram colocadas num tambor com fendas. Ao observar através das fendas, as imagens ganhavam vida quando o tambor girava.

Praxinoscópio em movimento

Em 1877, Émile Reynaud criou o praxinoscópio, que também era uma variante do zootroscópio. A diferença fundamental do praxinoscópio, consistia de um jogo de espelhos no interior do aparelho que criava um cenário ao fundo e a ilusão das figuras animadas na frente. Émile Reynaud, com a combinação do praxinoscópio e lanternas, foi o primeiro a criar curtas sequências de ação dramática com imagens animadas.
Reynaud e sua exibição de imagens animadas

Contudo, o mais popular dos brinquedos ópticos é o livro mágico, ou popularmente conhecido flipbook. Este invento de ilusão de ótica surgiu em 1868, e devido a sua simplicidade rapidamente se difundiu, ganhando seu espaço pelo mundo. O flipbook é um bloco de folhas, tal qual um pequeno livro, onde se desenha uma sequência de imagens, folha a folha, como quadros sobrepostos. Ao repassar, essas folhas rapidamente, é criada a ilusão de movimento com os desenhos sequenciados. Alguns teóricos do cinema de animação afirmam que o flipbook ainda é muito utilizado na produção de filmes animados. Isso acontece principalmente pelo fácil manuseio e a forma prática de visualizar o tempo e a velocidade da animação sem a utilização das câmeras.

Flipbook Sonic

Durante a premiação do Oscar em 2010 o diretor premiado Peter Docter do filme animado "UP – Altas Aventuras" (2009), ao receber o Oscar de melhor animação de 2009, pronunciou da seguinte forma: “Eu nunca imaginei que fazer um flipbook no meu livro de matemática da terceira série ia me levar a isto”. Isso mostra a relevância que o singelo flipbook tem para os animadores, independente da tecnologia presente nas câmeras e nos programas de edição. E principalmente a sua importância para história do cinema de animação.

E tenho certeza que todo admirador do cinema animado já teve a curiosidade de brincar com um flipbook, mesmo que seja nas folhas dos cadernos escolares ou até mesmo como uma simples diversão, ainda hoje constrói seu flipbook, só para visualizar a ilusão do movimento em sua própria criação. 

28 de março de 2015

Estudando Animação em Vancouver (Parte 3/3)

Sala de aula
Depois de passar duas semanas vivendo no Canadá a sensação de estar tudo chegando no final já havia começado.

As duas últimas semanas do curso foram focadas em 3D, usando o Autodesk Maya. Revisamos os princípios básicos da animação. Animamos novamente a Bouncing Ball, porém agora com uma nova cauda para deixar as coisas mais complexas. Depois estudamos um pouco de acting e animamos alguns walk cycles.



Além dos exercícios, também visitamos a sala de cinema (sim, a escola possui uma sala de cinema!), onde invadimos uma aula de História da Animação do curso de 2D/3D Character Animation. A aula era sobre a história da animação canadense e enquanto o professor contava como tudo começou por lá, eram projetados vários curtas famosos no telão. Foi um experiência surreal!

Também tivemos a oportunidade de conversar com os alunos dos outros cursos da escola. Outra coisa que me surpreendeu foram as áreas de trabalho individuais que os alunos possuem e que podem usa-las quando quiserem. Conversei com vários alunos dos cursos de animação de personagem e de efeitos especiais, além de alguns canadenses, conheci mais outros dois brasileiros. Foi engraçado notar a diferença entre as salas de aula dos alunos de animação, que sempre são bem iluminadas, e das sala de aula do curso de efeitos especias, que as únicas fontes de luz são as dos monitores.
Foto por Reem Abdel-Jabbar

Nesse segunda parte também assistimos a uma aula de modelo vivo, onde aprendemos algumas técnicas básicas de desenho e também tivemos uma aula de stop-motion onde criamos uma animação comunitária usando massinha e outra usando a técnica de pixilation .

Também tivemos o prazer de assistir a uma palestra com a lenda viva Bill Mathews, animador aposentado da Disney, que tem no currículo animações como "A Bela Adormecida" (1959) e passagens pela NASA e no Sharidan College, considerada a melhor faculdade de animação do mundo, onde ele trabalha atualmente como consultor.

Richmond Night Market
Eu ainda tive o prazer de poder entrevista-lo pessoalmente. A entrevista possui duas partes que pode ser conferida nos dois primeiros videocasts do blog aqui e aqui.

Durante as aulas e os eventos da escola visitamos vários outros pontos turísticos da cidade, como o famoso Richmond Night Market, que fica em uma cidade colada com Vancouver. É basicamente um mercado chinês a céu aberto, cheio de barraquinhas com lembranças e comidas tipicas da China e outros países da Ásia, bem parecido com as festas juninas aqui no Brasil. Lá encontrei bonecos do Totoro por todos os lados (queria ter comprado todos!). \o/ Durante a viagem, voltei duas vezes lá.

Também fui ao Creekside Park e no Hinge Park, dois pequenos e simpáticos parques que possuem uma vista linda dos prédios do centro de Vancouver. Conheci também o Jardim Chinês em Chinatown, que é bem próxima ao centro. A Praia de Kitsilano, também não pôde ficar de fora e apesar de ser uma praia, seu mar é bem poluído e não possui ondas. As pessoas costumam tomar banho de sol e praticar esportes por lá.

Panorâmica tirada no Hinge Park
Tentei assistir à um jogo de Hockey, esporte mais popular do país, mas não consegui ingressos. Outro lugar que não tive tempo de ir foi no Science World at TELUS, um dos maiores planetários do mundo e a cidade de Victoria, capital da província de British Columbia, que fica bem próxima de Vancouver e muitos dizem que é uma cidade incrivelmente linda!

Na última semana em Vancouver fui junto com a turma do curso até a loja Oscar's Art Books! Sim! Uma loja só de livros de arte. São prateleiras e mais prateleiras contendo apenas artbooks de animações famosas... Enfim, um paraíso! Saí de lá com uma sacola pesada, cheia de livros e negociei com o dono da loja Sr. Oscar, que acabou me dando um baita desconto. A loja fica na 1533 W Broadway.

O último dia de aula foi bastante triste, afinal tudo aconteceu em apenas um mês, mas acabei fazendo várias grandes amizades. A pior parte foi se despedir de todos, pois fui um dos últimos a deixar a cidade.

Turma quase completa antes da despedida final
Em resumo, o curso como previsto apesar de não ser muito aprofundado, me mostrou várias técnicas e dicas que uso até hoje. Pude conversar com lendas vivas da animação, com professores que tinham um currículo de deixar qualquer um professor brasileiro com inveja, com animadores de várias partes do mundo, e tive a certeza que voltaria para o Brasil com uma bagagem que jamais pensaria em ter.

Vancouver é uma cidade fantástica! Sua população é muito receptiva e educada. Lembro de um dia que estava indo para a escola e vi um carro estacionar; o motorista saiu do seu veículo, caminhou até o meio da praça, jogou seu lixo no ponto de coleta e voltou para seu carro seguindo seu caminho. A única coisa que vi fora do contexto social do lugar foi uma garota claramente drogada, cortando o próprio rosto com uma lâmina de barbear no meio da calçada. Fora isso, não consigo lembrar de nenhuma outra coisa.
Sobrevoando Nova York, na viagem de volta
Chegando em Nova York, na viagem de volta, peguei minha última escala e vi no fundo do saguão uma turma de brasileiros barulhentos. fazendo zona como de costume. O voo de volta atrasou quase meia hora por causa dos adolescentes mal educados que gritavam e andavam pelo avião enquanto o piloto quase implorava pedindo cooperação para que o avião pudesse decolar. E com uma sensação de tristeza voltei para o Brasil. =(

Estudar fora, mesmo por um curto período de tempo é uma experiência que jamais irei esquecer. Estando lá, ficou bem claro o quanto a animação brasileira precisa crescer. Na cidade de Vancouver, por exemplo, são centenas de novos profissionais formados todos os anos; todos preparados para competir em uma imensa e bilionária indústria. Enquanto no Brasil animadores ainda são mais conhecidos por "animarem festas infantis".
Ainda sinto um aperto no coração em lembrar da última aula, da última vez que peguei o skytrain, da última vez que fui no supermercado, da última vez que caminhei pela Main Street, do táxi que peguei de volta para o Aeroporto. Com a certeza voltarei, espero que o mais breve possível!

Tentei nesse artigo resumir como foi a minha experiência no Canadá. Espero ter ajudado e incentivado o máximo de pessoas possíveis. Esta foi minha primeira viagem internacional e minha primeira viagem de avião. Fui sozinho com a cara e a coragem; sem saber direito falar inglês, apesar de entender bem. E não me arrependo em nenhum momento de ter feito assim. Não esperem a oportunidade aparecer, corra atrás dela!

Estarei a disposição para quem quiser tirar dúvidas e não deixem de comentar ou mandar um e-mail para: animacaosa@gmail.com, ficarei feliz em ajudar!

Esther, Andrew, Sérgio e eu na Praia de Kitsilano, Vancouver

27 de março de 2015

Confira o Trailer do Novo Seriado do "Inspetor Bugiganga"

A Netflix acaba de divulgar o trailer do reboot do seriado "Inspetor Bugiganga".

Seguindo a tradição, o detetive continua desvendando crimes e trabalhando contra o Dr. Garra. Os fãs da série poderão reconhecer alguns personagens como Penny, a sobrinha do Inspetor, e seu cachorro Crânio.

Serão 26 episódios com 22 minutos de duração. O seriado animado chegará no Netflix americano no dia 27 de Março, e em breve no Brasil. Toda a produção está a cargo da canadense DHX Media.

Primeiras Impressões do Maya 2016

Aparentemente não oficialmente o Maya 2016 foi vazado na internet ontem. Não sabemos se trata de um vazamento ou apenas de uma versão beta disponibilizada não oficialmente pela Autodesk

De qualquer forma, instalei no modo trial e brinquei um pouco com a nova versão.

Lembrando que não se trata da versão LT do Maya, versão que a Autodesk recentemente apresentou oficialmente.


A primeira diferença que notei foi o novo design das shelfs e da status line. Além de duas novas shelfs, dando destaque na Sculpting que vem com várias novas ferramentas de escupir, similares as do Mudbox. Brinquei com elas um pouco, a primeira impressão foi de que elas ainda estão bem bugadas. Mas acredito que se eu mexer mais um pouco vou me dar melhor com elas.

Você deve ter notado, no canto superior direito da imagem acima, um novo botão. Ele apenas abre a janela de Hypershade, que foi totalmente mudada, confira na imagem abaixo:

As duas maiores mudanças no Hypershade, como pode ser visto na imagem, é que ele ganhou uma nova janela ao lado direito mostrando os atributos do shader selecionado, o que ajuda bastante se você tem costume de usa-lo no segundo monitor. Nesta janela, além dos atributos que já são padrões do Maya, também ganhamos uma janela maior mostrando um preview do material, preview que pode ser mudado para outros objetos, como uma toalha ou até mesmo o famoso bule do Max.

A área de trabalho dos shaders também foi drasticamente mudada, mais precisamente substituída pelo editor de nodes, que deixou ainda mais fácil de trabalhar com os materiais.

Outra grande mudança, pelo menos temporária, é a ausência do Mental Ray. Não o encontrei na janela de plug-ins. Acredito que por ser uma versão ainda não oficial explique sua ausência. Algumas pessoas notaram o RenderMan na lista dos plug-ins, isso acontece quando o render da Pixar, liberado para uso não comercial recentemente, já esta instalado na máquina.

Notamos também que o pequeno menu de troca de janelas foi reorganizado. As opções agora são Modeling, Rigging, Animation, FX e Rendering, deixando tudo melhor dividido.


Outra mudança visível foi a adição dos controles de gamma e exposição também para as viewports, na versão anterior essa opção apenas existia dentro da janela de render. Além disso ganhamos também um novo menu de presets de valores do gamma.

Na janela do visor foi adicionada também vários base meshes para servir como base para escupir.


Além dessas novidades também notei que vários menus mudaram de posição, já como de costume. Apesar de ficar um pouco perdido, acredito que tudo ficou mais organizado. Notei também vários botões novos dentro dos menus, muitos não entendi pra que servem e outros travavam quando  eram selecionados. O help ainda não esta disponível, então terei que esperar a versão oficial para conhecer melhor as novidades menos chamativas.

Em geral gostei bastante da nova versão. Ainda é cedo para dizer que ele está instável, porém provavelmente, como de costume, é sempre melhor esperar o lançamento do primeiro service pack para deixar o Maya 2015 de lado definitivamente.

26 de março de 2015

Warner Confirma Mais um Spinoff de "Uma Aventura Lego"

Segundo o site Hollywood Reporter o ator Jason Segel e o roteirista Drew Pearce irão juntos dirigir e roteirizar o novo spinoff de "Uma Aventura Lego".

Depois do enorme sucesso que foi o primeiro filme, que arrecadou US$ 469 milhões de dólares, a Warner irá investir pesado nos novos filmes da franquia.

A nova animação ganhou o nome de "Billion Brick Race" e é o quarto filme confirmado pela Warner da franquia do Lego. Em 2016 teremos o "Lego Ninjago", em 2017 "Lego Batman" e em 2018 "Uma Aventura Lego 2"

"Zankyou no Terror" Chegará na Netflix em Abril

O novo anime de Shinichiro Watanabe ("Cowboy Bebop", "Samurai Champloo") "Zankyou no Terror" chegará na Netflix brasileira em Abril.

O anime já possui uma página oficial no serviço de streaming com sua sinopse: Quando um ataque terrorista assola Tóquio, uma pista misteriosa sobre a identidade dos autores confunde a polícia, e a confusão se espalha como fogo.

"Zankyou no Terror" foi lançado pela primeira vez em 2014 no Japão e possui 11 episódios. A estréia na Netflix brasileira está marcada para o dia 1º de Abril.

25 de março de 2015

E se "Up - Altas Aventuras" Fosse uma Animação de Terror?

Com o lançamento do novo filme da Pixar "Divertida Mente", o editor americano Bobby Burns resolveu dar um tom mais sombrio a animação "Up - Altas Aventuras".

"Sou fã de "Up - Altas Aventuras" desde a primeira vez que o vi. A musica, a animação, os personagens; é quase uma animação perfeita! Eu vi várias vezes, mas da última vez eu pensei "E se o Carl não fosse um cara legal?". Então abri o Adobe Premiere e comecei a trabalhar." - disse Bobby Burns.

Confiram abaixo o resultado:

Estudando Animação em Vancouver (Parte 2/3)


Depois de passar por toda a pré-produção, chegou a hora de entrar no avião e viajar para Vancouver! \o/

Foram 25 horas de viajem e duas escalas. O primeiro voo foi do Rio de Janeiro para Miami, onde fiquei duas horas no aeroporto esperando a próxima escala. Boa parte desse tempo foi gasto passando pelo centro de imigração dos Estados Unidos que apesar de demorado foi bem tranquilo. Durante o voo acabei conhecendo quatro brasileiras que também estavam indo para Vancouver estudar, e por coincidência uma delas também estudava na Veiga de Almeida, faculdade aonde me formei.

Cassinos no aeroporto de Las Vegas
De Miami fui para Las Vegas, e lá se foram mais cinco horas esperando o próximo voo. Resolvemos matar o tempo no aeroporto passeando pelos free-shops e cassinos. O último voo (de Las Vegas á Vancouver) foi o mais tranquilo, o mais rápido e o mais confortável.
Foi bem legal ver a mudança do deserto de Nevada para as Montanhas de Vancouver, como vocês podem ver na foto acima.

Tudo estava indo perfeitamente bem até chegarmos em Vancouver... Cadê as malas?! A American Airlines não havia as entregado para a West Jet em Las Vegas, logo fiquei de mãos abanando sem saber o que fazer. Por sorte levei uma muda de roupa que foi muito útil para sobreviver na primeira noite. Preenchi inúmeros formulários informando tudo o que tinha na minha mala, incluindo os valores de cada peça de roupa... Semanas depois a West Jet depositou o valor em minha conta, mas durante a primeira semana tive que economizar bastante, e até hoje não sei o paradeiro da minha mala.

Depois de muito estresse e confusão no aeroporto de Vancouver peguei o metro (skytrain) até o centro da cidade e de lá peguei um táxi até a casa aonde iria passar o mês. Paguei CAD$ 7,00 no metro e apenas CAD$ 10,00 no táxi. Se eu tivesse pego um táxi no aeroporto teria pagado mais de CAD$ 50,00.

Bairro de Strathcona
O bairro onde morei se chama Strathcona, um bairro residencial bem tranquilo que fica perto da Chinatown de Vancouver e é rodeado por parques e campos de futebol. São apenas 20 minutos andando do coração da cidade e mais ou menos 25 minutos andando até a VanArts.

Ao lado da casa havia um pequeno mercado português que vendia bastante coisas saudáveis. O supermercado mais próximo era um mercado chinês, cheio de comidas estranhas, mas possuía o básico para sobreviver (pão, biscoito e macarrão instantâneo).

Carmen, a dona da casa, estava viajando por causa do feriadão (Dia do Canadá), mas fui muito bem recepcionado pelo colega de quarto dela, Glen e sua namorada, Nicole. O casal me levou para conhecer o bairro e logo aproveitei para comprar algumas coisas mais urgentes como escova de dentes e comida. E o mais intrigante foi perceber que eram quase dez horas da noite, e parecia ser quatro da tarde. No verão o sol se põe por volta das onze horas da noite.

Usei meu próprio cartão de débito para sacar dinheiro nos caixas eletrônicos, mas antes de viajar tive que pedir autorização do banco para realizar saques internacionais.

Campos de futebol em Chinatown
Meu primeiro dia na cidade foi um belo domingo de sol, um tempo perfeito para se comemorar o Dia do Canadá. Resolvi então me aventurar sozinho pelo centro da cidade com o objetivo de encontrar o prédio onde fica a escola VanArts. Logo depois encontrei um Subway que fica na rua Robson St. onde almocei. No Canadá a promoção vem com dois cookies! \o/

A cidade estava bem movimentada, parecia copa do mundo! Todos com bandeiras do Canadá nos carros; rostos pintados e maconha para todos os lados! Aqui no estado de Vancouver ela é liberada, não oficialmente, mas todos fumam livremente nas ruas.

Depois de almoçar fui até a Dunsmuir St., rua onde fica a escola VanArts, que foi bem fácil de encontrar. Ao encontra-la fui em rumo de volta para casa.
O povo canadense é muito hospitaleiro e educado. Na volta para casa fui parado por dois pais que estavam vendo seus filhos jogar bola e fui surpreendido por eles, que me pediram uma caneta emprestada... Logo me perguntaram se eu era espanhol, e eu meio desajeitado disse que era brasileiro e em seguida eles tentaram soltar algumas palavras em português. xD

Passeio de Skytrain pelo centro
Na segunda feira, feriado nacional, todo o comércio estava fechado com exceção do shopping Metrotown. O sol já havia se posto e o frio deu as caras. Frio esse de verão, que era bem mais frio que o "inverno" carioca!

Peguei novamente o skytrain para ir até o shopping, e o mais curioso é que lá não possui catracas em lugar nenhum, apenas alguns caixas na entrada aonde você compra o seu bilhete de passagem. A foto ao lado foi tirada de dentro do trem, e ao fundo vocês podem ver o centro de Vancouver.

Eu e mais a turma que fiz amizade no voo, fomos comprar roupas na Sears e depois ver "Prometheus" no cinema. Meu inglês ainda estava bastante ruim, entendia muito bem mas nunca tive o costume de falar. Tive que me esforçar as vezes para que as pessoas me entendessem.

O primeiro dia de aula foi bem legal, foi mais um aula de apresentação. Infelizmente cheguei atrasado, pois tive que passar antes em uma loja para comprar lápis e caderno (maldita American Airlines!). O professor se chama Edwin Poon, ele trabalhou em várias produções do Canadá como: "My Little Pony", "Pound Puppies" e também foi professor da Vancouver Film School

Como já era esperado a grande maioria dos alunos não eram do Canadá, apenas dois alunos eram do país. A grande maioria eram mexicanos. Lá reencontrei um amigo meu da Veiga, Leonardo, e conheci outra brasileira de São Paulo, Jéssica.

Depois de muita teoria e conversa, o primeiro exercício obviamente foi animar a famosa Bouncing Ball usando o Toon Boom. Ah, e a faculdade também deu vários brindes como mochilas e guarda-chuvas (aqui chove praticamente todos os dias!)

Foto e desenho de Jéssica Chung
A primeira parte do curso (as duas primeiras semanas) foi focada na parte 2D. Durante as aulas estudamos todos os famosos doze princípios da animação. fizemos vários exercícios básicos como a Bouncing Ball, Pendulo, Corda e um Pulo. Tudo isso usando animação 2D clássica.

No computador fizemos algumas animações usando o rig de um braço (vídeo abaixo), o rig de uma bola e fizemos um walk cycle utilizando o rig de um personagem.




Nessas duas semanas, além de estudar muito, aproveitei bastante para conhecer a cidade, principalmente nos finais de semana. O primeiro passeio (no sábado, dia 7/7) fui conhecer o Stanley Park junto com quase toda a turma do curso. A sua principal atração é o Aquário de Vancouver, um aquário gigantesco com centenas de animais marítimos como águas-vidas (clique aqui para ver o vídeo com as águas-vivas)polvosbaleias e golfinhos. O preço da entrada é meio salgada (CAD$ 35,00), porém é um dinheiro bem gasto. Este é um programa para a tarde toda, pois conta com inúmeras atrações internas (Show com as Baleias Beluga, Golfinhos, Pinguins...).

É um lugar perfeito para andar de bicicleta ao lado do oceano, fazer picnic, caminhar nas inúmeras trilhas e curtir a natureza. Programa que não pode ficar de fora!

Belluga Whales Fan Club, também conhecida como turma da VanArts

Canada Place
Na terça feira fui ver "Valente" da Pixar, junto com a turma do curso e terminamos o dia no Canada Place. Lugar maravilhoso, perfeito para ver o pôr do sol! Quando voltei para casa já eram quase meia noite, e as ruas estavam todas escuras. Mas igual a mim havia algumas pessoas voltando para casa tranquilamente. O maior perigo ali eram os gambás que andavam em baixo dos carros em busca de alimento.

Na segunda semana visitamos a Grandville St., também conhecida como a Las Vegas de Vancouver pelo grande número de clubes e lojas. De dia ela é uma rua comum, mas de noite ganha todo um requinte e glamour. Além dos clubes e cinemas, na rua também existe a Golden Age Collectibles, loja gigante de quadrinhos e action figures e a Rock Shop, outra loja gigantesca de artigos musicais.

Lynn Canyon Park
No segundo sábado fomos até o Lynn Canyon, um parque mais distante da cidade e ainda maior que o Stanley Park. Para chegar lá foi muito fácil; pegamos o "seabus" (barca) para chegar na zona norte de Vancouver e de lá pegamos um ônibus até o parque.

O parque é bastante conhecido pelas suas pontes suspensas (aquelas pontes de madeira que balançam estilo filme do Indiana Jones) e pelas inúmeras cachoeiras... O Lynn Canyon é um parque completamente afastado da civilização, diferentemente do Stanley Park que fica no meio da cidade. Dentro dele existem vários alertas de ursos e até mesmo do Pé-Grande (uma brincadeira obviamente).
Passamos a tarde toda por lá caminhando pelas trilhas, e como não levamos roupas de banho apenas molhamos nossos pés na água (que é MUITO gelada). No final ainda tive a sorte de filmar um Pica-Pau em cima de uma árvore, como você pode ver no vídeo abaixo.



Por enquanto é isso. No próximo artigo contarei como foi a segunda parte do curso, os últimos dias em Vancouver e como foi voltar para casa.

24 de março de 2015

Pixar Libera o RenderMan para Uso Não Comercial

Pixar acaba de liberar o RenderMan para uso não comercial.

O software foi desenvolvido pelo estúdio no meio da década de 1980. Centenas de filmes já utilizaram ele, como: "Star Trek: A Ira de Khan" (1984); "Rei Leão" (1994); a Trilogia do Senhor dos Anéis; episódios I, II e III de Star Wars e é claro, todas as animações da Pixar. A lista completa pode ser encontrada no site oficial.

Seu ponto forte é o calculo de Global Illumination, que é extremamente rápido comparando aos outros softwares. Sua nova versão possui o novo modo "RIS" (RenderMan Integrator System), que promete criar cenas ainda mais realistas.

"Nós recentemente vimos alguns frames finais de "Procurando Dory". Essa é a nossa primeira animação usando o RIS do RenderMan... e está inacreditável." - disse Andrew Stanton, diretor de "Procurando Dory". "O RIS abriu muitas possibilidades criativas para gente, estamos criando imagens que antes eram impossíveis de gerar. O filme está ficando espetacular."

RenderMan pode ser usado dentro do Autodesk Maya e do Katana, mas também possui um modo para renderizar cenas sem precisar da ajuda de outros softwares. Ele funciona com Mac OS, Linux ou Windows e pode ser baixado usando este link.

23 de março de 2015

Diário Animado - Anime Rio Club 2.1

Cosplayers da banda Gorillaz - 2D e Murdoc,
 e claro, eu de xereta me achando a Noodle xD
Foi realizado neste último domingo 22/03, no Clube Hebraica, Laranjeiras - RJ um dos eventos mais esperados pelos fãs de anime, games e cultura pop em geral! Esta foi a segunda edição do Rio Anime Club e nós do Animação S.A. fomos até lá conferir!

O evento trouxe algumas atrações muito bacanas, como os dubladores Fábio Lucindo e Tatiane Keplmair. Os dois dubladores trabalharam juntos em animes de sucesso como Pokémon (Ash e May), Bleach (Kurosaki Ichigo e Rukia) e Naruto com a Tatiane na voz da Sakura.

Dubladores Fábio Lucindo e Tatiane Keplmair
Banda The Kira Justice

O evento trouxe também a banda The Kira Justice, que tocou covers de OST's dos animes favoritos da galera e algumas músicas próprias... Eu não conhecia a banda, e apesar de eu não curtir muito o estilo e a proposta banda, o pessoal todo vibrou muito com o som deles! Vale lembrar também que o atraso da banda para montar os instrumentos e a escolha do repertório me deixaram com menos vontade ainda de ficar até o final... Senti falta de OST's consagradas como Again - Yui  (Fullmetal Alchemist Brotherhood), Haruka Kanata - Kung Fu Generation (Naruto), Roling Star - Yui (Bleach), e claro, The World - Nightmare (Death Note), que para mim são indispensáveis, porém fiquei satisfeita com as OST's de Pokémon e Dragon Ball Z :D 

Palco lotado D:
A estrutura e a organização do evento também não foram nem de longe uma dos melhores. O ingresso foi caro para um local inadequado com várias escadarias e poucas boas atrações. Era muito difícil se locomover no ambiente, pois era muita gente sem contar a sensação térmica de 150 c° e o cheiro mara de cecê... D: A impressão que me ficou foi a de que o importante era lucrar sem oferecer a devida qualidade. (Sdds Anime Friends </3)

No fim das contas, por mais "mais ou menos" que eu tenha achado do evento (acho que já estou velha), eu ameeeei os cosplayers, que eram muito simpáticos e sempre deixavam eu tirar foto com eles! Na minha humilde opinião otaku/emo/gótica os cosplayers foram os salvadores da pátria! Ahhh! E como eu não poderia deixar de citar as ilustres plaquinhas, sempre muito criativas onde eu quase morri de rir <3

Plaquinhas hu3

No site deles, vocês podem conferir as outras atrações que não citei aqui, porém eu não consegui ir á todas pelo motivo da superlotação :/ Agora é só esperar pelo próximo evento! Fiquem com algumas fotos dos cosplayers:


Pain?


Olha o Draven ae o/

Finn


Luffy


Foca nessa espada O_O Maior que eu!

Ulquiorra ^^/

Mini Ash

LOL

Byakugan!

nhomnohmnohmn *-*

Ownn eles são uns fofos!


O Naruto que canta bem pra caramba!

Friendzone detected!

Pikachu fofinha <3

Awnnn, ela é muito fofa!