4 de agosto de 2010

Dança e Animação

“Só poderia acreditar em um deus que soubesse dançar”
F. Nietzsche
A relação entre doutrinas religiosas, cultura e dança, já é conhecida há século. A dança rejuvenesce, faz bem a saúde e até aumenta o interesse sexual, estes são alguns dos argumentos de médicos, fisioterapeutas, psicólogos e claro do professor de dança.
A dança está presente na raiz mais profunda de todas as culturais. Criando diálogos com outras linguagens artísticas e gêneros, ou alguém aqui desconhece “Saturday Night Fever” (Os Embalos de Sábado à Noite) de John Badham com John Travolta no papel principal, ou mesmo “Dirty Dancing” (Ritmo Quente) com Patrick Swayze. Na verdade chega ser impossível falar nos desenhos de animação da Disney e seus célebres musicais sem as danças, valsas, ballet, rodopios e o velho “um pra lá” e “dois pra cá” – venhamos e convenhamos A Bela e a Fera sem a valsa, perde muito do contexto.
A música e a dança são parceiras antigas, mas o cinema, o teatro e as animações também mantém uma relação de grande proximidade com a arte do movimento corpóreo, e sempre quando pode todas as artes bebem da sua fonte.
Hoje, dia 29 de abril, é celebrado o Dia Internacional da Dança. A comemoração foi introduzida em 1982 pelo Comitê Internacional da Dança da UNESCO. A data comemora o nascimento de Jean-Georges Noverre (1727-1810), o criador do balé moderno.
Cada um de nós pode lembrar da tensão, do romantismo, da sensualidade e da rebeldia que a dança emprega numa narrativa, seja ela cinematográfica, teatral ou numa animação, nos proporcionou
Shiva destruía e recriava o universo com sua dança, assim como a dança criar e recria emoções, eternizada na sapatilha de Ana Botafogo e no gingado de Carlinhos de Jesus. O Animação S.A. vem parabenizar a Dança pelas alegrias e possibilidades que tanto nos oferece, possibilidades tais que se bem empregada pelo profissional de animação pode render cenas inesquecíveis.
Fica a dica também do curta de animação “En tus brazos” (2006), de François-Xavier Goby, Édouard Jouret e Matthieu Landour, uma boa pedida para quem ainda dúvida do potencial da mistura entre dança e animação.
por: Kamui Lopez