Pessoal, esses dois penúltimos dias do evento foram um pouco mais light, mesmo diante a programação, devido às re-exibições de alguns curtas e duma frequência menor do público. Algumas pequenas mostras ganharam mais evidência, como aMostra Pixcodélics a partir da obra de Marco Alemar (SP) cuja qualidade já havia chamado a minha atenção desde quarta com sua primeira exibição no evento, mas achei melhor deixar para comentar depois de prestigiar a pequena mostra programada dentro do evento.
O trabalho de Alemar é incrível e a proposta de uma série animada demonstra que os desafios ultrapassados por ele não foram pouco, para se ter uma idéia do que este trabalho representa em nível de contribuição, essa é a primeira série brasileira de animação distribuída mundialmente através de canal fechado. Foram exibidos oitos episódios da série, que encantaram o público tanto pela qualidade estética quanto pelos questionamentos excitados pela trama.
As outras mostras que chamaram minha atenção nestes dois dias foram Mostra Mumia – Mostra Udigrudi Mundial de Animação e a Mostra Anipólitan que conseguiram atingir o público. Os destaques ficaram para Casa de Máquinas deDaniel Herthel e Maria Leite (MG); Silêncio e Sombras de Murilo Hauser (PR) eRamma ½ de Tomomi Mochizuki, Koji Sawai, Junji Nishihara, Tsutomu Shibiyama (Japão) – este último foi um dos primeiros animes que assistir e que é um ícone da animação japonesa.
A última Mesa-Redonda ocorreu na quinta-feira com o tema Produzindo Animações – Cases de Sucesso. Um bate-papo descontraído e trocas de experiências.
Os palestrantes foram: Renato Barreto (BA) – “Ivete Stellar”; Marco Alemar (SP) – “Pixcodélics”; Poli Graciano (SC) – “Minhocas”; Tiago Mello (SP) – “Besouro”;Camila Gonzatto (RS) “As aventuras do Avião Vermelho”; e o mediador Mateus Damasceno (BA) - ABCV (Associação Baiana de Cinema e Vídeo).
Pessoal até daqui a pouco com o final do Animaí.
por: Kamui Lopez